O mundo do "espresso"

Muito boa esta matéria sobre a "reengenharia" do café espresso, publicada hoje no caderno "Weekend" do Wall Street Journal. O foco é a empresa Illy, que está lançando em setembro uma nova máquina de fazer café no mercado americano. "For science nerds or anyone who's tried even briefly to impersonate a Roman barista, the new system represents some noteworthy physics. Illy hasn't exactly split the atom, but the company that more or less taught the world how to make espresso is now rewriting the rules." A reportagem conta que há décadas pesquisadores trabalham no assunto, e já conseguiram isolaram 114 fatores que precisam ser controlados para que um bom cafezinho seja preparado. Complexo, não? Boa pauta.

Uma vida clicando ícones do jazz

Vale dar uma olhada em "A Life With Jazz", uma coleção de lindas fotografias feitas por Herman Leonard, focadas em ícones do jazz, como essa aí ao lado de Chet Baker, de 1956. Veja aqui. Para saber preços e tamanhos, clique aqui. Sobre o autor: "Photographing such notables as Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Duke Ellington, Charlie Parker, Thelonius Monk and Miles Davis, Leonard became a fixture of the jazz scene, his photographs gracing the covers of more than 200 albums. (...) Leonard is currently photographing in the local clubs, focusing his lens on young talent and seasoned pros who pass through New Orleans, including Lenny Kravitz, Dr. John and Cassandra Wilson." Aos 82 anos, ele daria uma boa entrevista na linha "o que aprendi na vida", mais ou menos como a Esquire faz de vez em quando. Aproveito para sugerir o site de referência A Passion for Jazz. Lá tem um glossário de termos de jazz, as definições dos estilos e outras ferramentas úteis para jornalistas.

A arte de cortar

Um livro para as revistas e sites de gastronomia indicarem para seus leitores: "Knife Skills Ilustrated", de Peter Hertzmann. Para você ter uma idéia, o autor reservou 26 capítulos para falar de corte de frutas e de vegetais; e 9 páginas apenas para explicar como se cortam cebolas. Bem explicadinho. Peguei a dica no Wall Street Journal.

Dicionário matador

Ao procurar um dicionário inglês-inglês na internet, dei de cara com o Ninjawords (que eles dizem, claro, que é "fast like a Ninja"). Faça o teste. Muito útil na hora do fechamento.

Mitos sobre o câncer

Uma pesquisa feita pela American Cancer Society descobriu que há cinco grandes idéias erradas sobre a doença. A revista Time publicou uma pequena matéria sobre o assunto. Boa pauta de serviço.

Tapete nostálgico

Hoje estou consumista: mais uma sugestão para as seções de compras. Que tal sugerir um tapete do Pac-Man para o seu leitor? Muito nerd? Eu gostei. Via OhGizmo!

Remando em águas cristalinas

Muito bacana este caiaque transparente. Se o mar estiver limpo, o esforço das remadas é compensado pelo visual que o brinquedinho proporciona. Dá uma boa nota de consumo para o verão (ah, saudades do verão...). O preço está salgado, US$ 1600. Veja aqui mais informações sobre o produto. Via Popgadget.

O reino e o poder no "Estadão"

Uma sugestão de leitura para jornalistas e estudantes de jornalismo: a revista Piauí publicará em setembro um longo texto do jornalista Sandro Vaia sobre o Estadão e a família Mesquita (à la Gay Talese falando do The New York Times e dos Sulzberger, se o leitor me permite uma comparação). Vaia é um insider: trabalhou durante 40 anos no Grupo Estado, foi diretor de redação e conhece os processos decisórios da cúpula do jornal como poucos. Vai repercutir, claro. O texto, escrito em primeira pessoa, abre com o telefonema que ele recebeu, em 2000, quando foi convidado para assumir a chefia da redação, no calor do escândalo policial que envolveu seu antecessor, o psycho-killer Antônio Marcos Pimenta Neves, assassino confesso e um dos personagens do artigo (a crise que o jornal viveu por causa desse episódio também aparece no relato de Vaia). Outro tema inescapável para o autor é a própria família Mesquita, que em 2003 deixou a gestão dos negócios e hoje forma o conselho de administração do Grupo Estado. Sandro Vaia escreve, por exemplo, sobre as disputas entre os filhos de Ruy Mesquita, o "Dr. Ruy", atual diretor de opinião do jornal. E esclarece de forma elegante os meandros das divisões dentro da família - que ele chama de "os Bancrofts paulistanos". O texto segue a tradição do jornalismo americano de registrar, em reportagens e livros, a história dos grandes jornais e revistas. Talese fez isso em "O Reino e o Poder"; Susan E. Tift e Alex S. Jones fizeram isso ao escrever a "biografia" do The New York Times (indispensável, aliás); e Katharine Graham lançou "Uma História Pessoal", apenas para citar três obras. No Brasil, lembro apenas de "A Regra do Jogo", de Cláudio Abramo; da biografia de Octavio Frias de Oliveira, escrita por Engel Paschoal; e de "Notícias do Planalto", de Mario Sergio Conti (que atualmente é diretor da Piauí ). A seguir, dois trechos do texto de Vaia:

"No 1o de outubro de 2000, Fernão e eu fomos apresentados à redação numa reunião com os editores. O período Pimenta, com seu desfecho brutal, tinha sido um trauma. Eu vinha da Agência Estado e, nos últimos dez anos, as duas redações não dividiam as mesmas mesas de churrasco. A partilha da empresa em sesmarias de acionistas, com visões e interesses diferentes, tinha erguido muros virtuais e aberto feridas. Dos seis grupos acionários que dividiam o controle da empresa, três eram considerados de ‘jornalistas’ – o do doutor Ruy e seus filhos, o do casal de filhos de Julio Mesquita Neto e o da maior herdeira individual, a filha de Luiz Carlos Mesquita, o Carlão. Os outros três eram grupos de ‘empresários’, ou ‘administradores’. Cada um deles tinha seus subgrupos, alas e facções, que combatiam as suas próprias guerras do Paraguai."

"O doutor Ruy vê com impotente resignação as mudanças da indústria jornalística, a evolução dos novos meios eletrônicos, a perda progressiva de influência dos jornais de papel, a profissionalização das empresas, antes controladas por famílias, cada vez mais transformadas em apêndices de conglomerados financeiros. Ele gostava de chamar o jornal de "indústria do desperdício", porque exige investimentos altíssimos, em recursos materiais e humanos, para produzir dez vezes mais conteúdo do que seria capaz de publicar. A produção abundante cria opções e, com alternativas, é mais fácil optar pela qualidade, ele defende, para desespero dos gestores, para quem abundância é custo. Sempre lutou, nas trincheiras a seu alcance, contra cortes indiscriminados nas redações, porque aos poucos eles minam a qualidade do jornal. Mas, como a divisão clássica da família entre jornalistas e gestores não lhe deixava espaço, nem paciência, nem habilidade para prestar muita atenção em questões de custos e de administração, as reduções cíclicas acabaram acontecendo sem que ele lhes dedicasse mais que algumas horas de aborrecimento e azedume."

Myspace da moda

Uma boa pauta para quem cobre o mundo da moda: esta semana foi lançado o Myspace Fashion. Bom, eu não conhecia (só soube hoje). Li aqui sobre o assunto. "Todd Dufour, the director of strategic marketing at MySpace, said the site is intended to reflect both the international scope of modern fashion and the MySpace community." (Atualização: o pessoal do Myspace tirou o link do ar. Vai ver que acharam alguns bugs...Vou esperar pra ver).

Férias do barulho

Boa pauta: a Lonely Planet lançou seu primeiro guia de turismo sobre o Afeganistão. Leia o press release deles. Seria legal bater um papo com os autores e com os editores sobre o assunto. Eles realmente recomendam que as pessoas passem as férias lá? E quantas páginas do livro foram usadas para falar sobre segurança? Rende uma matéria interessante.

O crime não compensa, certo?

Uma diversão boa para os portais lincarem: 5 vídeos mostram criminosos que, humm, deveriam trocar de profissão. Dá uma olhada aqui. (O primeiro e o segundo são meus favoritos; e o último não pode ser sério).

No mundo de "Playboy"

Uma sugestão de leitura: o blog Freakonomics entrevistou o diretor editorial da Playboy americana, Chris Napolitano, que falou sobre Bush, pornografia e explicou porque a revista ainda é bacana depois de tantos anos. As perguntas foram enviadas por internautas. Uma delas: Playboy’s circulation has fallen by about half over three decades. Has that accelerated since the increasing availability of high-speed Internet? Or has it been a steady decline all along? If its decline does track tightly with the mushrooming amount of pornography online, what can we conclude about readers who used to say, “I only read it for the articles”?

Hora da cerveja

Xavier Depuydt, cervejólogo belga, lança no mês que vem a Beer Magazine, primeira revista do Brasil especializada em cervejas. A publicação será trimestral, vendida em banca ao preço de R$ 14,90. O primeiro lançamento será em São Paulo, dia 3/9. O contato do Xavier, para quem quiser, é xavier@beerparadise.com.br. Peguei a informação no Jornalistas & Cia, do Eduardo Ribeiro. Aproveito para deixar uns links por aqui: o Ratebeer (que tem uma lista com as melhores e as piores cervejas do mundo, entre outras atrações); e esta matéria, sobre 32 coisas que você pode fazer com cerveja (além de beber, claro).

Ok, não são muito bonitos

A revista Business Week colocou em seu site uma galeria de fotos mostrando os carros mais feios do mundo em todos os tempos. Não concordei com todas as escolhas, mas é um assunto divertido e polêmico. Chevette? Pode ser. Mas o Yugo eu sempre achei mais simpático que o Uno (pena que nunca foi lançado por estas bandas). Dá uma olhada. Os sites de automóveis poderiam fazer uma enquete. Fica a sugestão.

10 brinquedinhos tecnológicos para ricos

O pessoal do Scifi.com fez uma lista de presentes para quem está despreocupado com o saldo bancário. Veja aqui.

Fundador do CBGB morre aos 75

Morreu Hilly Kristal, fundador do CBGB. Tem uma matéria sobre ele aqui.

Blogues corporativos

Steve Rubel, vice presidente da Edelman, empresa de relações públicas, dá algumas dicas sobre "como blogar para a sua empresa sem deixar vazar segredos, ser demitido ou colocar seus leitores para dormir". Ele pode ser uma boa fonte para uma matéria sobre o assunto.

A infidelidade mundo afora

A NPR (National Public Radio) colocou no ar uma entrevista com Pamela Druckerman, autora de "Lust in Translation", livro que aborda o tema da infidelidade nos casais - e mostra como o assunto é visto nas diferentes culturas. Pamela diz que os americanos tendem a tratar da traição de um jeito menos flexível do que os habitantes de muitos outros países. A narração da matéria começa assim: "You can tell a lot about a country by the way its people cheat". Bom, seria interessante falar com a autora para ela aprofundar essa idéia. Daria uma boa matéria para jornais e revistas (principalmente para as femininas). Aqui está o link para o áudio. Dei um "google" e achei um texto sobre o livro no Independent, para facilitar a sua vida (sempre, sempre).

Um passo pra cá, dois pra lá...

Quer aprender uns movimentos para arrasar na pista da boate? (boate é demais...) Dá uma olhada nesta aula de dança com o professor James Brown que está circulando pela web. Muito boa. Ótimo vídeo para os portais lincarem. Vou lá na frente do espelho treinar e já volto. Inté.

A viagem de um e-mail

O pessoal que trabalha no Google quis fazer um vídeo colaborativo brincando com a idéia de um e-mail viajando pelo mundo até chegar na caixa-postal do destinatário. Mais de mil pessoas, de 65 países, participaram. O resultado está aqui.

Espaço mínimo

Três projetos arquitetônicos divertidos, para uma eventual pauta sobre casas pequeninas: 1) uma "casa da árvore" esférica 2) essa mini-casa aí do lado, que deve ser uma delícia (tem mais fotos dela aqui) 3) e a "micro compact home".

"A TV está morrendo"

Quem diz isso é Vint Cerf, vice-presidente do Google e especialista em internet. Para ele, a televisão está se aproximando do seu "momento iPod": da mesma forma que as pessoas baixam suas músicas favoritas para os seus iPods, os telespectadores em breve baixarão a maioria de seus programas de TV para seus computadores. "85 per cent of all video we watch is pre-recorded, so you can set your system to download it all the time", disse em entrevista ao Telegraph. "You're still going to need live television for certain things - like news, sporting events and emergencies - but increasingly it is going to be almost like the iPod, where you download content to look at later." Boa pauta.

Passeio virtual

Para o turismo, uma notinha: este site mostra as tais sete novas maravilhas do mundo em panoramas de 360°. Gostei.

Datilografia básica

Para nós, que gostamos de máquinas de escrever, The Classic Typewriter Page. Tem vários links bacanas lá.

O novo design do Orkut

Para quem não sabia (como eu), informo aqui: as páginas do Orkut ganharam um novo design. Aqui, o anúncio oficial no blog do site de relacionamento. E aqui, um post mostrando como a sua página ficou. É, ficou mais elegante, mas é mais um ajuste de "leiaute" do que qualquer coisa: "In the new design, many of the edges have been rounded off for a smoother look. The custom, more playful first letter in Orkut style has been removed. The top bar, displayed in Portuguese here (Orkut is very popular in Brazil), wraps up some of the main functionality and integrates a search box. The three tabs social, professional, and personal moved a little bit lower, and look more traditionally tab-like than before. The blue and cyan color tones got a little bit more fresh and lighter, and there’s some additional shades and gradients throughout the page as well."

TV na web (com propaganda)

Programas de TV na web, voltados para nichos de mercado, estão atraindo os anunciantes. O Wall Street Journal de hoje conta a história. Boa pauta.

Coltrane, o livro

Sugiro uma entrevista com Ben Ratliff, jornalista de música do The New York Times, que acaba de lançar a biografia "Coltrane: The Story of a Sound" (Farrar, Straus and Giroux, US$ 23). No jornal, Ratliff escreve sobre vários gêneros, mas é na crítica de jazz que ele se destaca (aqui, o texto que ele escreveu há duas semanas, na ocasião da morte de Max Roach). A Esquire falou com o autor e publicou o bate-papo no site da revista. Aproveito e deixo um vídeo de Coltrane tocando com Miles Davis para animar a manhã. Um clássico.

Curativo de tatuagem

Gostei destes "band-aids". Tá, é uma coisa meio nerd colocar esses curativos, mas achei simpático. E podem ser um bom presente. Neste link dá para comprar esses e outros bem divertidos. Rende uma notinha, não? Via Neatorama.

"Washington Post" desiste de sua rádio

Dezessete meses depois de ser criada, a rádio do jornal Washington Post sai do ar. Não deu certo. Leia aqui.

O mundo da prótese animal

Boa esta pauta publicada pela Time, sobre próteses para animais, uma realidade da medicina veterinária contemporânea. Valeria noticiar por aqui, já que muitos leitores têm bichos com necessidades especiais. Um trecho: "With the help of some fancy new prosthetics, a cutting-edge subset of veterinary surgeons is learning how to transform lifeless pieces of metal and plastic into working feet, legs, tails, and even (nonworking) dog testicles. The animals regain the ability to live like healthy creatures, something the surgeons find rewarding enough".

Sete horas e meia com B.B.

Mais uma pautinha nostálgica: alguém podia escrever sobre esta caixa de DVDs da Brigitte Bardot, que saiu há pouco. Cinco filmes (sete horas e meia...) para relembrar dos bons tempos da atriz. Aqui, um clipe de "Comic Strip", com Bardot e Serge Gainsbourg, da minha lista de favoritos.

Os mitos do terceiro mundo

Interessante o jeito que Hans Rosling, professor e pesquisador, montou uma apresentação que derruba alguns mitos do terceiro mundo e dos países em desenvolvimento. Vale a pena assistir (até porque o assunto é ótimo). O software usado por ele derruba qualquer apresentação em Powerpoint. Rosling daria uma boa entrevista para algum periódico brasileiro, acho. Veja o vídeo.

Crocs para vestir

A empresa Crocs Inc., que fabrica os tais calçados feios e (dizem) confortáveis, anunciou hoje que vai lançar uma linha de roupas em outubro. Será que os estilistas capricharão mais no design?

Gastronomia na "New Yorker"

Quem gosta de vinhos ou se interessa pelo tema precisa ler "The Jefferson Bottles: How could one collector find so much rare fine wine?", uma longa reportagem de Patrick Radden Keefe publicada na mais recente edição da New Yorker sobre o mercado de vinhos raríssimos. É uma matéria que deveria ser traduzida e publicada por aqui (fica a sugestão). Aliás, é uma edição temática da revista: são vários textos sobre gastronomia, muitos deles revelando experiências pessoais de seus autores no mundo da comida, como "Tasteless", de David Sedaris, "Choke" de Anthony Lane, e "A Man In The Kitchen", de Donald Antrim. Vale dar uma olhada.

Jornais na web: o que não deu certo

O Editor & Publisher fez um trabalho bem interessante ao entrevistar vários responsáveis pelas versões online de jornais americanos e descobrir o que eles aprenderam com os erros durante todos esses anos de web. Todos os entrevistados têm casos de ações que não deram certo para contar e dividiram esse conhecimento com os leitores. São doze lições, todas bem detalhadas, que você pode ler aqui.

Em grande estilo

O suplemento de turismo do Times de Londres fez uma matéria sobre os quartos de hotéis mais caros do mundo. Vale olhar. Tem links para todos os mencionados.

Hora de filosofar

The Philosophy Research Base pode ser uma ferramenta boa para alguns jornalistas. Tem muitos links interessantes por lá. É um bom guia. Aproveito o gancho para relembrar a Copa do Mundo de Filosofia do Monty Python.

A moda e as revistas

"Como uma revista vende uma imagem de moda" é o tema da aula que Maria Prata (editora de moda da Vogue) dará hoje, às 19h, na Escola São Paulo. Vai lá. Ah, ela tem um blog bacana.

Em busca do cafofo do Osama

Ele andava meio sumido da mídia. A Newsweek resolveu trazê-lo de volta e fez uma ótima matéria sobre a caçada a Osama Bin Laden, atualizando o histórico dessa perseguição que já dura vários anos. "American intelligence officials interviewed by Newsweek ruefully agree that the hunt to find bin Laden has been more a game of chance than good or "actionable" intelligence."

De olho no histórico de sites

Há muito tempo li uma matéria sobre isso, mas o assunto apareceu de novo. Achei este relato em primeira pessoa. Pode servir de pauta para alguma publicação feminina. Leia o artigo "Discovering Porn (On Your Boyfriend’s Computer)" e veja o que acha.

Estudantes confiam nos livros

A Wikipedia não é a primeira parada dos universitários na hora de fazer uma pesquisa. Eles continuam checando antes de qualquer coisa a biblioteca da faculdade - o livrão empoeirado - quando precisam fazer um trabalho pedido pelo professor. Ao menos é o que informa um estudo realizado com estudantes da Califórnia. Leia aqui.

Uma idéia bem francesa

Os Shoppenboys são caras normais (aparentemente) que aceitaram o chamado da grife francesa Celio, e, sem ganhar nada, circulam pela loja de cueca samba-canção. A idéia é que a moça que for comprar roupa para o namorado tenha um modelo vivo para experimentar suas escolhas. Legal. A matéria sobre isso está aqui. Conta que mil homens se candidataram às vagas, imagine. A Celio também fez um site para os modelos (já que eles não vão faturar dinheiro, pelo menos vão ficar quase famosos).

Minha vida é uma lista

Muito bacana esta matéria do New York Times de hoje, que tenta explicar, de um jeito original, a popularidade das "listas" do tipo "X coisas que preciso fazer antes de morrer", etc, etc. Um trecho sobre elas: They are, proponents say, the perfect way for anxious time-crunched professionals to embark on spiritual quests in a productivity-obsessed age. The lists are results-oriented, quantifiable and relentlessly upbeat. If Aristotle were alive, he might envy the efficiency of a master list in which the messy search for meaning in life is boiled down to a simple grocery list: “get a tattoo,” “learn to surf.” Rende uma pauta, acho.

Geração 90, câmbio.

De uma pesquisa feita com jovens que nasceram em 1990, divulgada pelo Meio & Mensagem: "No que diz respeito ao relacionamento dos jovens com as mídias, o levantamento mostrou que há maior envolvimento com internet, celular, TV e rádio e distância de revistas e jornais. Os percentuais de penetração dos meios de comunicação nesta faixa etária são maiores que a média nacional em internet (50% contra 34%), rádio (90% contra 83%), revistas (52% contra 45%) e TV (99% contra 97%). Já os jornais estão perdendo espaço, pois alcançam penetração de apenas 29% entre os jovens de 16 ou 17 anos, contra 37% da média nacional. "As revista são vistas como muito atraentes, mas poucos compram, pois preferem atividades gratuitas. Já os jornais eles não lêem e não se atraem pelo meio", constatou a pesquisadora." A matéria completa está aqui (é grátis, mas pede cadastro).

Circular: "Certo, nós amamos as celebridades de um dia, que se vão com o sol, e as reputações de uma rua que acabou ao dobrar da esquina. Vá que brilhem; os vaga-lumes não são menos poéticos por serem menos duradouros; com pouco fazem de estrelas." (Machado de Assis, "A Semana", 04/10/1896)

Quanto vale a cena?

Está interessado em saber quanto dinheiro uma "atriz" recebe por cada tipo de cena num trabalho pornô? E o "ator"? O pessoal do Kink.com, empresa de internet que produz conteúdo pornográfico, divulga isso neste link da sua página de "trabalhe conosco". Está tudo bem explicadinho, pois cada performance tem seu preço e sua dificuldade, claro. Um trabalho e tanto do RH deles (dá até pra preencher uma ficha, gente). Um exemplo, se você conseguir entender as abreviações (eu boiei): "US$ 5000 for 5 days (4 shooting days plus 1 rest day) involving b/g/a, b/g with anal toys, and b/g. US$4600 no anal". Bom, ao menos tem um dia de folga no meio de tudo isso. Boa pauta.

Casas de mais de 100 milhões de dólares

A casa mais cara da história do mercado imobiliário americano foi vendida por US$ 103 milhões. Agora, cinco imóveis estão tentando bater esse recorde. Um deles já pertenceu a William Randolph Hearst, magnata da imprensa norte-americana (e foi usada como cenário em "O Poderoso Chefão"). Leia matéria no Wall Street Journal.

"You drive me wild"

Uma lista quente: "As 50 melhores cenas de sexo da história do cinema". É uma pauta que já apareceu algumas vezes em revistas e jornais, mas que sempre vale a pena refazer ou atualizar. A foto aí ao lado é de "Cidade dos Sonhos", de David Lynch. A frase aí de cima, entre aspas, também. A transa das duas acabou na terceira colocação (achei justo). Dê uma olhada na lista completa, relembre dos filmes e me diga qual é a sua cena favorita, por favor.

Jornalistas blogueiros e a mídia impressa

Um professor da New York University escreveu uma crítica a um recente artigo publicado no Los Angeles Times que questionava o valor dos blogs como fonte de informação (mais um capítulo nessa polêmica sem fim e blablablá). Neste último, Michael Skube - que também dá aulas de jornalismo - escreve que "one gets the uneasy sense that the blogosphere is a potpourri of opinion and little more." Jay Rosen, da NYU, rebate e menciona 14 exemplos de blogueiros que praticam um jornalismo sério. Vale a pena ler ambos.

As musas do salto com vara

Matutando sobre pautas para Pequim 2008: já repararam como as atletas de salto com vara são muito mais bonitas do que as outras? Ou eu sou o único doente que reparou nisso? Yelena Isinbayeva, a recordista mundial, não me deixa mentir (fotos aqui, aqui e aqui). As australianas Kym Howe, Tatiana Grigorieva e Vicky Parnov também não (veja galeria). A americana Allison Stokke virou até celebridade na internet (uma foto aqui e uma galeria aqui). A brasileira Fabiana Murer fez bonito no Pan. Aos jornalistas esportivos (e aos colegas das revistas masculinas): esperem aparecer um gancho - ou não - e façam uma matéria sobre elas.
PS: No salto em altura, a nova musa do pedaço é croata Blanka Vlasic.

A história da impressão

"The Letterpress", um documentário curtinho. Velhos tempos.

A crise de fé de Madre Teresa

O livro que traz a correspondência de Madre Teresa é uma pauta obrigatória, não tem jeito. Aqui, matéria da Time.

Smells Like Teen Spirit

Já li sobre isso, mas como gosto do Nirvana vou postar sem culpa: o bebê fotografado para a capa de Nevermind fala sobre a experiência. Outras crianças que foram capas de discos também aparecem na matéria.

Viva a diferença

Uma sugestão de leitura: "Sex, shopping and thinking pink", da Economist.

Mentiras pela internet

Muito boa esta matéria da mais recente edição da Wired. Estou sem tempo, então resumo rapidamente: tiozão de 45 anos, casado, com filhos, começa a bater papo online com uma adolescente de 17. Ele mente, diz que tem 18, e inventa uma história para seduzir a moça. O cara pira e entra na própria viagem, se entusiasmando demais com a receptividade da garota. E, claro, tudo acaba muito mal. Valeria comprar os direitos e traduzir. Acho que é um problema que deve preocupar os pais. Daria leitura.

Para ouvir Led Zeppelin, claro

Olha só que invocada esta caixa de som para iPod da Bower & Wilkins. Lá fora custa U$ 599. Dá uma boa nota para as seções de tecnologia de jornais e revistas.

O mundo da TV japonesa

Para quem escreve sobre televisão: os programas de TV japoneses são bem malucos e este blog trata do assunto com bom humor, mostrando uma série de trechos da programação de lá, alguns bem divertidos. Coloque nos favoritos. E eu me pergunto quem mais poderia inventar uma espécie de "game show" em que umas cabeças desenhadas em balões de gás mandam garotas desempenhar tarefas - sendo que uma dessas tarefas é ficar de biquíni, claro. Veja o vídeo.

As capas de "Pé na Estrada"

Já falei do aniversário de "On The Road" neste post aqui, mas volto ao assumto apenas para mostrar esta galeria de capas do livro de Kerouac. São 25, de vários países. A edição chinesa é bizarra. E eu não lembrava que em Portugal o título do livro é "Pela Estrada Afora". Referências para designers gráficos.

Um carinha exibidão

Aparentemente pê da vida, homem recebe em sua porta uma repórter de TV e arruma um jeito pouco usual para mostrar que não quer dar entrevista. Assista.

Zzzzzzz.....

Materinha simpática de serviço da Newsweek: 6 maneiras de estragar sua noite de sono.

Um anticurso de jornalismo

A revista Caros Amigos promove, a partir do dia 15 de setembro, o "1º Anticurso de Jornalismo". A idéia é propor uma reflexão sobre o jornalismo e sobre questões que normalmente não frequentam a pauta de outros cursos, como a exigência do diploma, a grande mídia, o mito da imparcialidade, manuais de redação, etc, etc. As palestras e debates – que contarão com as participações de Mylton Severiano, Georges Bourdoukan, José Arbex Jr., Renato Pompeu, Cláudio Tognolli, Claudius e Marcos Zibordi –, com carga horária de 16 horas, acontecerão em quatro sábados (os demais são 22/9, 29/9 e 6/10). Há 50 vagas disponíveis. Informações no 11-3819-0130 e pelo e-mail anticurso@carosamigos.com.br. Via Jornalistas&Cia, do Eduardo Ribeiro.

Paris, hoje?

Uma dica para os suplementos de turismo: o Voice of a City é um novo blog em que 10 pessoas que moram em Paris dão dicas muito interessantes para quem deseja visitar a cidade. Os blogueiros, claro, têm perfis bem diferentes: um tem 28 anos e é designer; outra, de 40, é mãe de duas crianças... e por aí vai. Tem até um "ursinho" que diz frequentar (já me livrei do trema) os lugares da moda. Vale uma nota.

Mais uma dose, por favor

Conheça o Pocket Shot. A embalagem é parecida com a daqueles produtos para habituês de academias. O conteúdo é que é bem diferente: gin, rum, vodca, uísque ou tequila. Perfeito para momentos de leve desespero.

Uma ótima pergunta

"Is There Anything Good About Men?" é o título do discurso que o psicólogo Roy Baumeister fez na abertura da convenção anual da American Psychological Association. É um olhar bastante provocador sobre as diferenças entre os sexos e suas motivações. Recomendo uma entrevista com Baumaister, que leciona na Florida State University. Aqui dá para ler a íntegra e pegar os contatos dele. Vale a pena gastar um tempinho. Um trecho: "For women throughout history (and prehistory), the odds of reproducing have been pretty good. Later in this talk we will ponder things like, why was it so rare for a hundred women to get together and build a ship and sail off to explore unknown regions, whereas men have fairly regularly done such things? But taking chances like that would be stupid, from the perspective of a biological organism seeking to reproduce. They might drown or be killed by savages or catch a disease. For women, the optimal thing to do is go along with the crowd, be nice, play it safe. The odds are good that men will come along and offer sex and you’ll be able to have babies. All that matters is choosing the best offer."

Sobre os conceitos de amor

Achei na revista Philosophy Now uma entrevista interessante com Christoper Philips, que vem a ser uma espécie de divulgador do método de investigação socrática - já deu palestras sobre o tema em cafés, escolas e até em presídios. O gancho para a conversa foi o lançamento de seu novo livro, "Socrats In Love", uma série de histórias, entrevistas e ensaios baseados nos cinco conceitos de amor dos gregos (desejo erótico, amor incondicional, etc, etc). Boa pauta.

Uma conversa com Robert Fisk

A mais recente edição da Caros Amigos traz uma entrevista com Robert Fisk, um dos principais correspondentes de guerra do mundo e talvez o maior especialista em Oriente Médio - região em que viveu por 31 anos - da imprensa mundial. Há vinte anos ele trabalha para o The Independent. Bom, o fato é que no site da revista só dá para ler um pedacinho da conversa. Mas como ele está lançando o novo livro dele pelo mundo, a revista Vice também o procurou para um bate-papo. Dá pra ler tudo aqui. Indispensável para jornalistas.

Notícias do Iraque

O IraqSlogger, talvez o melhor lugar na internet para conseguir informações sobre o Iraque, começará a cobrar pelo acesso. Uma pena. Conheço caras que acessam as informações de lá todos os dias (e que, pelo visto, terão de parar de acessar, porque vai sair caro). Uma das melhores coisas que eles têm é um "digest" diário dos jornais iraquianos. Dá uma olhada. Bom para quem cobre "Internacional".

Um guia para ter cultura

Do meu baú empoeirado, uma sugestão de leitura: recupero e posto aqui um texto de 1991 do jornalista Paulo Francis, publicado no Estadão. Ele dá de bandeja uma bibliografia básica para quem deseja entender "a aventura da humanidade". Foi escrito tendo os vestibulandos como público-alvo, veja você. Começa assim: "Pedem minha ficha acadêmica para jovens vestibulandos...Não tenho. Tentei um mestrado na Universidade Columbia em Nova York 1954, mas desisti, aconselhado pelo professor-catedrático Eric Bentley. Achou que eu perdia o meu tempo. Li toda a literatura relevante, de Ésquilo a Beckett, e sabia praticamente de cor a Poética de Aristóteles. Em alguns meses se lê tudo que há de importante em teatro. Li e reli anos a fio. "

Conversa de balcão

Ouvi na padaria: "Sabe o Oscar Maroni? Ele tem vídeos de vários políticos frequentando o Bahamas. A liberdade dele está sendo muito negociada." (Gole de café) "Ah, e se ele se candidatar a prefeito eu voto nele, com certeza". Nasce um candidato no vácuo do Enéas. É o Brasil.

Acidente de trabalho jornalístico

Não falo russo, mas pelo que pude entender, um repórter estava fazendo uma matéria sobre ambulâncias (ou sobre motoristas de ambulâncias) e resolveu dar uma volta numa delas. Não é que o veículo sofreu um acidente? Veja o vídeo.

Para uma vidinha mais saudável

Uma daquelas matérias simples e que dão muita leitura: "8 alimentos que você deve comer todos os dias". Saiu na Bestlife. Leia aqui.

40 razões para não ter filhos

A francesa Corinne Maier é a autora de "No Kid: 40 Reasons Not to Have Children", livro que vem causando polêmica na Europa (e os motivos me parecem óbvios). O Times de Londres, por ocasião do lançamento na Inglaterra, fez uma matéria sobre o assunto, levantando a seguinte questão: sua vida seria melhor sem crianças? A autora certamente renderia uma boa entrevista. Deu pra ver que é boa de papo. Fica a sugestão.

Zapeando pelo mundo

Achei este site aqui, o BeelineTV. Muito bacana. Tem links para vários canais de TV do mundo. (Recomendado para quem usa uma banda beeem larga).

Os jornalistas do futuro

Um tema interessante e polêmico para as faculdades de jornalismo: ao assumir a direção da Medill School of Journalism, considerada uma das melhores dos Estados Unidos, John Lavine resolveu mudar radicalmente a grade de matérias. Ele achou que os estudantes estavam precisando de uma imersão em novas mídias, como sites, vídeos, podcasts, etc. E esse novo currículo deveria dar ênfase a uma compreensão da "audiência" - quem são os consumidores, o que eles querem, como chegar até eles. Marketing, para desgosto de muitos, passaria a ser um tema-chave a ser estudado. Os estudantes protestaram. "Eu entrei aqui para aprender a escrever", reclamou um deles. Bom assunto, esse. Leia toda a história aqui. Renderia uma pauta sobre como as faculdades de jornalismo estão enfrentando os novos tempos e preparando seus alunos, comparando as matérias oferecidas por cada uma delas.

A arte da entrevista

Sugestões de leitura: muito boa a entrevista que o jornalista Armando Antenore fez com João Moreira Salles, cineasta e publisher da Piauí, que está na Bravo! de agosto. O gancho é a estréia do documentário "Santiago", prometida para a próxima sexta-feira. Perguntas ótimas, respostas ótimas; está tudo lá. Dá uma olhada. Na mesma edição, outra matéria do Armando que vale a pena: o perfil de Marisa Orth. Repare na maneira como ele constrói o texto.

Mundo animal

Para a seção de curiosidades: 25 animais estranhos (e também alguns "monstros" do fundo do mar"). Ok.

USP lança TV na internet

A idéia da IPTV USP é divulgar as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas em todos os campi da universidade. "A grade de programação terá cinco canais segmentados nas áreas de saúde, ciências, tecnologia, humanidades e arte e cultura, além de um canal principal, e estréia com o conteúdo audiovisual disponível no Centro de Computação Eletrônica (CCE) da USP", informa o site da Agência Fapesp. Boa pauta.

O mundo é rosa

Uma notícia chocante: garotas amam cor-de-rosa: "Girls really do prefer pink - or at least a redder shade of blue - and boys prefer blue, according to research that shows that men and women see the world differently."

50 campeões da inovação

A revista Info traz em sua edição mais recente uma reportagem especial com os 50 campeões da inovação. "Pode ser na medicina, na música, no software, nas ruas — ou até numa simples camiseta. O que crava o adjetivo criativo num bit é o uso inovador que está por trás dele. E quem são os cérebros que andam apontando esse caminho no Brasil?". Vários dos nomes que estão lá podem render pautas no futuro. Vale olhar.

As escolhas dos homens e das mulheres

Ótima esta matéria da Economist ("Blatant benevolence and conspicuous consumption"). Valeria traduzir e publicar por aqui. Deixo aqui o lead: 'Geoffrey Miller is a man with a theory that, if true, will change the way people think about themselves. His idea is that the human brain is the anthropoid equivalent of the peacock's tail. In other words, it is an organ designed to attract the opposite sex. Of course, brains have many other functions, and the human brain shares those with the brains of other animals. But Dr Miller, who works at the University of New Mexico, thinks that mental processes which are uniquely human, such as language and the ability to make complicated artefacts, evolved originally for sexual display". Sugestão do Pedro Zemel, de São Paulo.

Uma ilha só sua

Quer comprar uma ilha? O site Private Islands Online pode ajudá-lo a realizar esse sonho (um sonho bem caro, diga-se de passagem). Esta aqui, no Caribe, é só para quem tem muita grana. Já esta aqui, no Canadá, pode estar dentro das possibilidades de mais gente. E tem várias no Brasil. Daria uma boa matéria, não acha? Só mostrar todas as ilhas brasileiras que estão no mercado já seria um serviço interessante para o leitor. Ou as mais caras, sei lá. O site também sugere filmes para amantes de ilhas, como "A Praia", "A Ilha do Tesouro" e (claro) "Robinson Crusoé".

Antonioni e Sarkozy na "New Yorker"

Duas boas leituras na New Yorker desta semana: Anthony Lane escreve sobre o legado de Michelangelo Antonioni e Adam Gopnik sobre o presidente da França: "To understand Nicolas Sarkozy, who has been President of France for three intense months, it helps to know the story of the human bomb". Aproveite.

O fim dos latidos matinais

Muito legal esta matéria sobre uns gadgets que neutralizam comportamentos anti-sociais. De todos, para mim o melhor é um aparelho que cala a boca do cachorro do vizinho (aliás, ele está latindo agora. Ô animalzinho impertinente). Mas tem mais invenções do tipo. Leia a reportagem completa aqui. Um trecho: "Some products, like the "Outdoor Bark Control Birdhouse," which aims to quiet loud dogs, came about by accident. Though the technology has been around for five years, the manufacturer (...) initially sold it as an indoor training tool for pet owners. But the company says it began getting requests from customers for an outdoor version that could be used on annoying neighborhood dogs. When a market analysis showed 60% of consumers would welcome a covert way to shut up somebody else's canine, the company decided to proceed." Se você não estiver com paciência para ler, aqui tem uma galeria de fotos com legendas e coisa e tal.

No parquinho (com emoção)

A montanha-russa mais radical que eu já vi. Um videozinho curto e é só.

E aí, vai confiar?

Eu ia escrever um post sobre isso, mas o New York Times fez o trabalho por mim: "Seeing Corporate Fingerprints in Wikipedia Edits" é uma matéria sobre um site que rastreia a fonte de origem das mudanças feitas na Wikipedia. Revela que muitas empresas - e até governos - entram lá para melhorar a imagem deles nos verbetes. Todo mundo já desconfiava, mas agora isso foi provado.

Uma pausa

Para o plantão do domingão: Storytime, um curta de animação de 1968 que marcou a estréia de Terry Gilliam na direção.

Estilo argentino

Ó, gente: é assim que o povo protesta contra políticos na Argentina (e é assim que o político, um ex-integrante do governo Kirchner, se defende). Veja o vídeo. Bom para os portais lincarem.

Em busca de mais parentes

Ótima pauta: as novas ferramentas que permitem pesquisar a árvore genealógica das famílias. É um assunto que sempre dá leitura. Leia matéria. Eu mesmo fiquei um tempo brincando de montar a minha árvore neste site aqui.

"Mete dinheiro na bolsa"

A revista Forbes traz um especial sobre as "Best Business Schools" dos Estados Unidos, desta vez com foco nos cursos que têm duração de um ano. Vale anotar.

"Leituras de Guerra"

A Folha de S.Paulo publicou hoje uma entrevista muito bacana com o diretor da Biblioteca Nacional do Iraque, em Bagdá. Vale a pena ler. Está aqui (mas só para assinantes da Folha ou do UOL). Eu tinha dado a dica neste post, há quase um mês. (Atualização: Ricardo Moreno colocou aqui um link aberto em pdf da entrevista)

"Me trataram como seu eu fosse a Geni"

Imperdível a entrevista de Larry Rohter, ex-correspondente do The New York Times no Brasil, publicada no Estadão de hoje. Flávio Pinheiro e Laura Greenhalgh fizeram as perguntas certas e o entrevistado estava disposto a falar. "Como eu não podia me defender das acusações à matéria, certos jornalistas daqui me trataram como seu eu fosse a Geni do Chico Buarque", disse. Nem precisa dizer que matéria foi essa, né? Deixo aqui um trecho da entrevista:
"Sua experiência brasileira se divide em duas fases: antes e depois da matéria polêmica?
Sim e não. Na verdade, minha chegada ao Brasil em 1998 coincidiu com o início do boom da internet. Correspondentes que no passado escreveram sobre o País não foram lidos por brasileiros porque não havia internet. A repercussão que suas matérias suscitavam vinha de segunda ou terceira mão. A partir de 1999, 2000, os brasileiros começaram a ler nos computadores o que se publica sobre o País fora daqui. E, vejam bem, não escrevi esse tempo todo para brasileiros, mas para o público americano, com uma linguagem adequada ao entendimento de lá. Vocês tinham todo o direito e liberdade para acompanhar o que eu estava produzindo, mas talvez não devessem perder de vista que não eram meu público-alvo. Então, os leitores brasileiros passaram a se incomodar com coisas tolas, inofensivas, como quando comparei Caetano Veloso a Bob Marley. Ou quando escrevi que Niterói é para o Rio de Janeiro o que Oakland é para San Francisco. Fiz isso para os americanos entenderem. Com o tempo percebi que as reações eram parte do jogo. E tratei de aceitá-las."

Um, dois, três...

Uma matéria da revista Play, que acompanha a edição de hoje do New York Times, diz que exercício físico faz bem pro cérebro. Boa pauta. Na mesma edição tem também uma matéria sobre Adriano Moraes, o peão brasileiro de maior sucesso internacional, três vezes campeão do mundo.

Circular: "O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco. A sátira de Swift nas suas engenhosas viagens, cabe-nos perfeitamente. No que respeita à política nada temos a invejar ao reino de Lilliput." (Machado de Assis, "Comentários da Semana", 29/12/1861)

Em busca do "hot spot" turístico

Como é que alguns destinos turísticos viram moda? Quem determina isso? Esta interessante matéria da edição de hoje do Wall Street Journal dá uma resposta. E diz que, depois de Vietnã, de São Paulo (?!) e da ilha de Vieques, a cidade de Sarande, na costa da Albânia, será o novo "lugar quente" do turismo mundial. É esperar pra ver. Boa pauta de negócios. Um trecho da reportagem de Candace Jackson: "Sarande's shot at joining the ranks of travel's trendy locales is the work of a little-known but highly influential executive at Crystal Cruises named John Stoll. His title is director of land operations, and his job is to scout out new -- and often obscure -- destinations. Albania, he says, has 90 miles of shoreline on the Ionian Sea, well-preserved Roman ruins -- and the cachet of being a place most Americans have never visited." Aqui, um mapa interativo com 10 lugares do mundo que podem fazer sucesso nos próximo anos, segundo o pessoal da indústria do turismo.

Cartuns animados na "The New Yorker"

Passatempo bom para o plantão de sábado: a New Yorker agora tem cartuns animados. Ainda gosto mais dos tradicionais, mas tudo bem.

Só no sapatinho

Não sei se é um projeto de arte ou de moda, mas gostei do "The Shoe Project". Fotos de rostos de pessoas e dos calçados que elas usam. Legal.

O espírito do tempo

Zeitgeist - The Movie. "Thank you for your interest in Zeitgeist. Zeitgeist was created as a not for profit expression to inspire people to start looking at the world from a more critical perspective and to understand that very often things are not what the population at large think they are." Sugestão da Teresa Wollny, de Madri.

"Nossos comerciais, por favor"

No New York Times de hoje tem uma matéria bacana sobre o novo status que os comerciais de TV ganharam com a internet, depois que a banda larga se popularizou. Existem vários sites que exibem filmes publicitários criativos como uma forma de entretenimento. É o caso do Veryfunnyads.com, só para dar um exemplo. “It’s a very straightforward premise: You’re going to have a funny experience, and you’re going to have it every 30 seconds,” diz Ken Schwab, vice-presidente de programação da TNT networks. O diretor de criação da MRM Worldwide tem um ponto: "The difference between “watching a commercial on a Web site and in your living room is that online is “an opt-in audience; you’re choosing to be there.” Boa pauta.

"São Paulo, terra de contrastes"

O documentário "Manda Bala" estréia hoje nos Estados Unidos. Leia a crítica de Stephen Holden, "Something Is Very Rotten in the City of São Paulo". Algum crítico brasileiro já viu?

Olha a barba do Zezé

Parem as máquinas! Descobri o novo Village People! Eles são holandeses. Tem um clipe aqui.

"Piauí, terra de contrastes"

A rapaziada da revista Piauí deve estar comemorando a propaganda indireta que o presidente da Philips fez da publicação deles ao cometer uma das gafes do ano. Se eu saquei alguma coisa da pauta da revista, uma das nobres missões da redação é a de levantar o astral do estado nordestino governado por Wellington Dias. Como eles fizeram nos textos "Estado inexistente", "Cuidado com os dentinhos", "Piauí em Paris", "Os agentes da Suíça piauiense" e "Raquetadas no Piauí". Vale gastar um tempo lendo isso tudo. Aliás, eles podiam aproveitar o gancho do noticiário e colocar um dossiê no site, porque deu o maior trabalho catar esses links nos arquivos.
PS: Um detalhe que só interessa aos jornalistas: todos os textos acima foram publicados na seção "Esquina". Na versão impressa eles sempre saem sem assinatura. Na versão online, os editores colocam o crédito. Vai entender.