segunda-feira, 31 de março de 2008

A minha é mais comprida do que a sua

Vale a pena ler o ensaio de Michael Kinsley publicado na New Yorker desta semana, que chegou às bancas hoje. É uma reflexão sobre a vida (e a morte), usando como tema central a nossa obsessão, se é que posso chamar assim, pela longevidade. O título é ótimo "Mine is longer than yours", uma referência do autor à única competição que realmente vale na vida -- e uma brincadeira com o consumismo competitivo do mundo contemporâneo. O texto é longo, mas vale a pena gastar um tempo (ainda mais se considerarmos que custa um clique). Deixo dois parágrafos:

"What’s more, of all the gifts that life and luck can bestow—money, good looks, love, power—longevity is the one that people seem least reluctant to brag about (nota: to brag = vangloriar-se). In fact, they routinely claim it as some sort of virtue—as if living to ninety were primarily the result of hard work or prayer, rather than good genes and never getting run over by a truck. Maybe the possibility that the truck is on your agenda for later this morning makes the bragging acceptable. The longevity game is one that really isn’t over till it’s over.

Between what your parents gave you to start with—genetically or culturally or financially—and pure luck, you play a small role in determining how long you live. And even if you add a few years through your own initiative, by doing all the right things in terms of diet, exercise, sleep, vitamins, and so on, why is that to your moral credit? Extending your own life expectancy is the most selfish motive imaginable for doing anything. Do it, by all means. I do. But for heaven’s sake don’t take a bow and expect applause."

Al Jaffee e a "ridícula dobradinha da Mad"

O meu momento proustiano do fim de semana veio durante a leitura de uma reportagem sobre Al Jaffee, ilustrador da revista Mad. Desde abril de 1964 ele é o responsável pela seção que fica na parte de dentro da contra-capa da publicação, aquela em que a resposta a uma pergunta aparece ao dobrarmos a página unindo dois pontos (conhecida como "Mad fold-in", no original, e "Mais uma rídicula dobradinha da Mad", no Brasil). Jaffee continua desenhando, aos 87 anos. A matéria é muito boa, principalmente para quem foi leitor da revista na adolescência. Mas o melhor de tudo é esta galeria multimídia criada pelo New York Times, com 23 "fold-ins" desenhados por ele ao longo da história da revista. O mais incrível é que a ferramenta permite que você dobre usando o mouse. Vale dar uma olhada. Na semana passada, noticiou-se a volta da versão brasileira da revista, que estava fora das bancas desde 2006.

O segredo da Apple

Vale a pena ler a matéria de capa da edição de abril da Wired: "Evil/Genius -- How Apple wins breaking all the rules". Um trecho: "Apple's successes in the years since Jobs' return — iMac, iPod, iPhone — suggest an alternate vision to the worker-is-always-right school of management. In Cupertino, innovation doesn't come from coddling employees and collecting whatever froth rises to the surface; it is the product of an intense, hard-fought process, where people's feelings are irrelevant. Some management theorists are coming around to Apple's way of thinking. 'A certain type of forcefulness and perseverance is sometimes helpful when tackling large, intractable problems,' says Roderick Kramer, a social psychologist at Stanford who wrote an appreciation of 'great intimidators' — including Jobs — for the February 2006 Harvard Business Review."

O jogo mais difícil do mundo

Um jogo para um momento de ócio. Na verdade, é "o jogo mais difícil do mundo". Tente.

Um relógio



Este relógio, o Tibida (de "time", "binary" e "date"), bem geek e bem estiloso, eu peguei na última Wired. O fabricante é japonês. Custa 140 dólares.

Os perdedores

Muito bem sacada esta reportagem do Guardian, "The white house losers". No calor da disputa presidencial entre Hillary e Obama (falando apenas do lado democrata, claro), o jornal foi atrás das histórias dos candidatos perdedores do passado: "What is it like to devote two hard years to running for the White House - and then fail? Ed Pilkington talks to former presidential candidates about the shattering loss, the humiliation and the elite club they call the Misery Circle".

A arte de sinalizar banheiros




Para você que já ficou na dúvida ao encarar algum criativo sinal de "masculino" ou "feminino" na porta de um banheiro (ostra é masculino?), vale olhar "59 of the coolest toilet signs around the world". Os das fotos acima estão no Siam Center, em Bangcoc. Bem-humorados.

O MC Hammer chinês

Um vídeo de um chinês dublando o MC Hammer. Repare na mulher tricotando no sofá. Deve ser a mãe do cara. Assista.

Um navegador da nova geração

Walter S. Mossberg, que escreve uma coluna sobre tecnologia no Wall Street Journal, menciona em seu mais recente texto um novo sistema de navegação para automóveis que acaba de chegar ao mercado, o Dash Express. Ele diz que pode "revolucionar" o negócio. Mossberg explica como funciona: "this $400 product looks a lot like units from better-known firms (...) Like them, it uses GPS satellite signals to locate your car on an easily seen map, and to route you to destinations and places of interest, using both visual and spoken instructions. But, unlike any other in-car navigation device I've seen, each Dash Express (...) becomes part of a network, connected to the company via the Internet. Each device not only receives and displays information, but transmits it as well, acting as a "probe," as Dash calls it, to measure local traffic speeds. This information is compiled by the company and then broadcast back to all other Dash units in your area, almost instantly painting streets on your map with color codes to indicate traffic speeds."

Uma música

Uma música para começar a segunda-feira: "Meds", do Placebo. Gosto do refrão: "Baby, did you forget to take your meds?". E o clipe é ótimo.
Circular: "As pessoas tendem a ver o escritor como uma fonte de sabedoria, não é?
Acho que uma fonte de sabedoria temos nós todos. Sabemos muito, muitíssimo mais do que aquilo que imaginamos. É evidente que, quantitativamente e qualitativamente, sei muito menos do que o Einstein sabia; mas o que sei ou qualquer pessoa sabe é tão digno de consideração quanto aquilo que o Einstein tinha para dizer. E dou já um exemplo próximo. O meu avô materno, que está ali (aponta para uma foto), que se chamava Jerónimo, era pastor de porcos. Ele e minha avó (Josefa) viviam numa casa muito pobre, o chão de barro, telha-vã. Meu avô teve um acidente vascular pequeno, meus pais levaram-no para se tratar em Lisboa e ele morreu poucos dias depois. Quando saiu de casa para ir para a estação do caminho de ferro... Ao lado da casa havia um quintal onde se cultivavam umas figueiras e oliveiras. E meu avô, analfabeto, homem simples, sem nenhuma das sofisticações da civilização, nem, aparentemente, das sofisticações dos sentimentos, foi de árvore em árvore, abraçou-se a cada uma delas, chorando. Ele adivinhava que não voltaria. Por que é que conto isso? É que o meu avô, ao fazer isso, estava a dizer a mim que ele sabia muito mais. E esse saber não é o saber coisas, não é o saber dados. É outra coisa, tem que ver com a relação que há entre a pessoa e o mundo, e é dessa relação que, no fundo, tento falar com os meus livros.
(José Saramago, trecho da entrevista dada a Humberto Werneck, publicada na Playboy de outubro de 1998; do arquivo de Renato Modernell)

domingo, 30 de março de 2008

"Celulares: mais perigosos que cigarros"

Saiu no Independent de hoje: "Mobile phones 'more dangerous than smoking'". O destaque do editor: "Brain expert warns of huge rise in tumours and calls on industry to take immediate steps to reduce radiation". Medo.

Uma música, "cocktails" e engov

Um música para um domingo cinzento: "Cocktails for two", de 1945. Não sei o nome do filme, mas a cena é animada e ajuda a curar a ressaca.
Circular: "As relações entre as pessoas são como dois barcos jogados um contra o outro em mares tempestuosos. A violência do choque é muito maior que a potência dos motores." (Bernard-Marie Koltès, dramaturgo francês, 1948-1989)

sexta-feira, 28 de março de 2008

Sal contra o stress

Outra da Time: "Relaxar em cavernas de sal construídas pelo homem é a nova maneira de lidar com o stress". Ok, anotado. Leia aqui.

A "Time" e o "mito da energia limpa"

A capa da Time que chega às bancas hoje joga lenha na discussão sobre o uso do etanol como fonte alternativa de combustível. "O Mito da Energia Limpa" é o título estampado na capa. A chamada é a seguinte: "Politicians and Big Business are pushing biofuels like corn-based ethanol as alternatives to oil. All they're really doing is driving up food prices and making global warming worse -- and you're paying for it." O Brasil, claro, não podia deixar de ser um personagem chave da reportagem. Está logo na abertura do texto de Michael Grunwald, nos três primeiro parágrafos (valeria repercutir):

From his Cessna a mile above the southern Amazon, John Carter looks down on the destruction of the world's greatest ecological jewel. He watches men converting rain forest into cattle pastures and soybean fields with bulldozers and chains. He sees fires wiping out such gigantic swaths of jungle that scientists now debate the "savannization" of the Amazon. Brazil just announced that deforestation is on track to double this year; Carter, a Texas cowboy with all the subtlety of a chainsaw, says it's going to get worse fast. "It gives me goose bumps," says Carter, who founded a nonprofit to promote sustainable ranching on the Amazon frontier. "It's like witnessing a rape." (grifo meu)

The Amazon was the chic eco-cause of the 1990s, revered as an incomparable storehouse of biodiversity. It's been overshadowed lately by global warming, but the Amazon rain forest happens also to be an incomparable storehouse of carbon, the very carbon that heats up the planet when it's released into the atmosphere. Brazil now ranks fourth in the world in carbon emissions, and most of its emissions come from deforestation. Carter is not a man who gets easily spooked--he led a reconnaissance unit in Desert Storm, and I watched him grab a small anaconda
with his bare hands in Brazil--but he can sound downright panicky about the future of the forest. "You can't protect it. There's too much money to be made tearing it down," he says. "Out here on the frontier, you really see the market at work."

This land rush is being accelerated by an unlikely source: biofuels. An explosion in demand for farm-grown fuels has raised global crop prices to record highs, which is spurring a dramatic expansion of Brazilian agriculture, which is invading the Amazon at an increasingly alarming rate.

Brincando de celebridade


Para brincar na sexta-feira: no site MagMyPic dá para colocar sua foto em capa de revistas falsas (nas verdadeiras também dá, mas eu não consegui). São várias as opções. Acima, a experiência que eu fiz: tasquei uma foto do Woody Allen na capa de uma revista "teen". Achei que combinou. Via User Generated Content.

Somos pequenos

Já usou o Google Sky?

Os melhores festivais da Grã-Bretanha

O Times de Londres deu a dica para o pessoal poder se programar: "Britain's 20 best summer music festivals". Vinte finais de semana, vinte festivais. O autor do texto selecionou os melhores festivais de maio até setembro.

O que faz um "copy desk"?

Um curiosidade para jornalistas e estudantes de jornalismo: a chefe dos copy desks do New York Times, Merrill Perlman, está respondendo perguntas enviadas por leitores. Que eu saiba, o cargo de copy desk nem existe mais nas redações dos jornais brasileiros, então vale a pena saber o que eles fazem por lá e faziam por aqui. Um leitor pergunta: "(...) What is the copy desk? What, briefly, is its history? Was the copy desk the place from which young copy boys [never girls] would run with paper to “stop the presses”? Is it really a “desk”? What do you do to manage them?". Um trecho da reposta dela: "In journalism history, the copy desk has always acted as the last line of defense, the final gatekeeper before the news reaches you, the reader. It consists, in the case of The Times, of more than 150 people who get an article after it has been written by the reporter and has been gone over by a “big picture” or assignment editor, called a backfielder. (...) Copy editors have multiple roles. First and foremost, they act as reader surrogates, asking questions of the article, or copy, so you don’t have to. Is the language unclear? The copy editor’s job is to make it clear". Leia a entrevista aqui.

10 momentos musicais do cinema

Na seção de entretenimento da CNN, uma lista: "top 10 songs in movies". Veja se a lista está OK para você.

A próxima Barcelona

O Wall Street Journal de hoje publica uma reportagem sobre a cidade de Liverpool, afirmando no título que ela é "a próxima Barcelona". "Now, the 800-year-old port is trying to become Europe's next hip destination. This year, the city has been designated Europe's Capital of Culture, and it just launched its first fashion week. There's a digital-art gallery where there was once an old tea warehouse, designer-driven hotels and restaurants are opening and, in the fall, the city will host the MTV Europe Music Awards." Leia aqui.

Um música

Uma música para abrir a sexta-feira: "Would", do Alice in Chains.
Circular: "Não: não quero nada,
Já disse que não quero nada.

Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!)
Das ciências, das artes, da civilização moderna!

Que mal fiz eu aos deuses todos?

Se têm a verdade, guardem-a!
(Trecho de "Lisbon Revisited", de Fernando Pessoa)

quinta-feira, 27 de março de 2008

Photoshop para todos

A Adobe lançou uma versão beta do Photoshop Express, um site que hospeda e edita imagens (grátis). Armazena até dois gigas e tem algumas ferramentas básicas de edição. Dá uma olhada. Via CNet.

"Smoke on the water", estilo japonês

Curiosidade: uma incrível versão de "Smoke on the water", do Deep Purple, tocada por uma orquestra de músicos japoneses, com instrumentos antigos, letra em japonês e tudo mais. Vale a pena. Assista. (Sugestão do Marcos Herbas)

"A guerra de Bush", um especial na TV

Para marcar o quinto aniversário da guerra do Iraque, o programa de TV Frontline, do canal americano PBS, apresentou um especial em duas partes no início desta semana. Está disponível na internet (com alguns extras, como um linha do tempo sobre a guerra e relatos de soltados que participaram de batalhas) e é ótimo. Veja aqui Bush's War.

Limpando a reputação no Google

Um assunto sobre o qual eu já tinha ouvido falar e até lido alguma coisa, mas agora vejo na imprensa espanhola e posto aqui: o lucrativo negócio de apagar um passado obscuro ou algum escândalo do Google (apagar ou mandar lá pra baixo, na lista de links). Leia a matéria "El miedo a Google da pie al nuevo oficio de limpiador de reputação", que eu traduzo mal e porcamente para "O medo do Google abre espaço para o novo ofício de limpador de reputações". São empresas como Reputation Hawk, International Reputation Management e High Position. É o espírito do tempo atuando nas relações públicas.

Os bipolares

Este ensaio publicado na edição de abril da Prospect pode interessar a muita gente: "Bipolar Nation". O destaque do editor foi o seguinte: "A big shift in our understanding of mood disorders is under way, with many depressed people now being reclassified as bipolar. But is trading antidepressant drugs for mood stabilisers a sign of progress, or just the latest diagnostic fad?"

Correr deixa doidão


Matéria da repórter Gina Kolata no New York Times de hoje, na seção de "Fitness & Nutrition": "Yes, Running Can Make You High" (que dá pra traduzir como, "Sim, correr pode te deixar doidão". É aquela história da endorfina e coisa e tal, só que agora devidamente comprovada por pesquisadores. Um trecho: "Researchers in Germany, using advances in neuroscience, report in the current issue of the journal Cerebral Cortex that the folk belief is true: Running does elicit a flood of endorphins in the brain. The endorphins are associated with mood changes, and the more endorphins a runner’s body pumps out, the greater the effect. Leading endorphin researchers not associated with the study said they accepted its findings. 'Impressive',” said Dr. Solomon Snyder, a neuroscience professor at Johns Hopkins and a discoverer of endorphins in the 1970’s."

O mundo é dos geeks

O GeeksOn é um programa semanal na internet, em áudio, feito para... geeks. A definição deles: "GeeksOn is a weekly show created by geeks, for geeks, covering topics that geeks like to talk about. Movies, Sci-fi, Video Games, Comics, TV, Internet, Board Games, RPGs.... it's all here at Geekson.com." Vale olhar. O mundo, ao que parece, pertence aos geeks.

Uma música

Um clipe bacana para começar a quinta-feira: "Don't fuck with love", com a banda nova-iorquina The Sad Little Stars.
Circular: "Depois que a tecnologia inventou o telefone, telégrafo, televisão, todos os meios de comunicação a longa distância, é que se descobriu que o problema da comunicação era o de perto." (Millôr Fernandes)

quarta-feira, 26 de março de 2008

O melhor do luxo

A revista Forbes fez uma matéria sobre "as marcas de luxo mais desejadas". O resultado saiu depois de uma pesquisa feita pela The Nielsen Company com 25 mil consumidores em 48 países. Neste link, uma galeria com a lista completa (a Gucci é a número 1, segundo o levantamento dos pesquisadores). Aqui, a reportagem completa. Ainda sobre o tema "luxo", vale olhar este texto publicado pela Portfolio: "If You Can’t Buy It, Rent It", sobre empresas que alugam produtos caros, como jóias e bolsas. A matéria diz que esse mercado está crescendo.

"Falácias olímpicas"

Muito boa a coluna de Anne Applebaum no Washington Post. Ela desmonta os argumentos dos patrocinadores (que devem estar fazendo incansáveis sessões de media training sobre o tema) e dos defensores da olimpíada na China. E termina o texto assim: "No one involved in the preparations for this year's Olympics really believes that this is 'only about the athletes,' or that the Beijing Games will be an innocent display of sporting prowess, or that they bear no relation to Chinese politics. I don't see why the rest of us should believe those things, either." Leia aqui. (Foto, AP)

Publicidade versus realidade


Este site alemão, o Pundo3000.com, fez o seguinte: comparou as fotos exibidas nas caixas de 100 produtos alimentícios com as fotos dos produtos reais, depois de preparados. Ótima idéia. Vale pelo registro histórico, já que ninguém mais acredita naquelas fotos das caixas de lasanha congelada, etc. De qualquer forma, vale olhar. Via Funtasticus.

Enquanto isso, no chão de fábrica...

Uma sugestão de leitura: a reportagem "A prosperidade é diferente no chão de fábrica", a primeira de uma série publicada por Paulo Moreira Leite no Último Segundo sobre o crescimento da economia brasileira.

Luta livre radical

O repórter Paul Watcher revela os bastidores da Felony Fights, segundo ele a mais radical luta no estilo "Ultimate Fighting" que existe. Não há regras, a maioria dos lutadores é de ex-presidiários, quem perde costuma sair bem machucado e tem gente ganhando dinheiro com toda essa violência. Neste link, a reportagem. Um trecho: "Felony Fights features bouts and techniques that would never be allowed in the U.F.C. or any other state-sanctioned event. Some fights include weapons. Others pit two fighters against one, and even two women versus a man. Practices that are banned in mixed martial arts — including biting and fish-hooking, the term for inserting a finger into an opponent’s mouth and tearing the cheek — are common." Aqui, um exemplo de luta que eu pesquei no YouTube.

Dormir em camas separadas faz bem

Matéria publicada pelo Times de Londres que pode interessar aos casais: "Sleeping apart, the key to a happy marriage" (algo como, "dormir separados, a chave de um casamento feliz". Um trecho: "Research by the Sleep Council has found that half of us are regularly woken about six times a night by our partners, particularly if they snore or fidget. Dr Chris Alford, a sleep psychologist from the University of the West of England, says that “sleep conflicts” often will result in relationship conflicts. The problem is so great that more people seem to be taking to single beds. The Sleep Council says that one in four of us regularly retreats to a spare room or sofa for a refreshing night's sleep, and the National Association of Home Builders predicts that by 2015 more than 60 per cent of custom-built houses will have dual master bedrooms. This is the right approach, say an increasing number of psychologists and sleep experts. In a 24/7 world where sleep is increasingly precious, single beds may represent the future."

Uma música

Um achado: os Cowboy Junkies e a cantora Natalie Merchant em "Working on a Building". Assista. Descobri o CD aqui.
Circular: "Tédio e jogo -- A necessidade nos compele a trabalhar, e com o produto do trabalho ela é aplacada; o renascimento perpétuo das necessidades nos acostuma ao trabalho. Mas nos intervalos, quando as necessidades estão satisfeitas, e, por assim dizer, adormecidas, somos atacados pelo tédio. O que é o tédio? É o próprio hábito do trabalho, que agora se faz sentir sob a forma de uma necessidade nova e adicional; ele será tanto mais forte quanto mais forte seja o hábito de trabalhar -- que será talvez tanto mais forte quanto for o sofrimento causado pelas necessidades. Para escapar do tédio, o homem ou trabalha além da medida de suas necessidades normais, ou inventa o jogo, isto é, o trabalho que não se destina a satisfazer nenhuma necessidade senão a do trabalho por si mesmo. Aquele que acaba por se enfastiar do jogo, e não tem nenhuma nova necessidade a impeli-lo a trabalhar, é, por vezes, atacado pelo anseio por um terceiro estado, que está relacionado ao jogo como o deslizar está relacionado ao dançar, e o dançar ao caminhar: um estado tranqüilo de bem-aventurança no movimento -- essa é a visão que os artistas e os filósofos têm da felicidade." (Nietzsche em "Humano, demasiado humano", citado em "A Filosofia do Tédio", de Lars Svendsen)

terça-feira, 25 de março de 2008

Depois de "Sex and the City"

Quatro anos depois da HBO acabar com Sex and the City, a revista Portfolio fez uma matéria em sua seção de cultura mostrando o impacto que o seriado teve na carreira das protagonistas, no mundo pós-Sex. Leia aqui.

Site oficial do "South Park Studios" coloca na web todos os episódios do desenho. Grátis.



A melhor notícia do dia para mim é esta aqui: ninguém precisa mais esperar para ver os episódios de South Park na TV, ou caçar episódios mal gravados no YouTube. Nem pagar pelos DVDs. É só visitar o site South Park Studios, escolher o (s) seu (s) favorito (s) entre todos os episódios já exibidos e assistir, grátis. O mais recente, "Britney's New Look", foi ao ar na TV americana no dia 19, quarta-feira passada. Amanhã um novo estará disponível. Aproveite, o site está em versão beta. Vai que eles mudam de idéia e restrigem o acesso de computadores de fora dos Estados Unidos, por exemplo. Por enquanto, tudo liberado. A sinopse do episódio mais recente: "When the boys help Britney Spears get to the North Pole, they discover the shocking secret behind their popularity".

Na prateleira

Uma galeria de fotos para quem gosta de prateleiras. Neste link. Saiu na revista de estilo do New York Times.

Mulheres, durmam

Saiu na Time desta semana: "Why Women Need Better Sleep". É melhor para a saúde de todos, mas principalmente para a das mulheres. "If that's not motivation enough to keep up with your nightly shut-eye, here's another: doctors are learning that poor sleep habits may make women more vulnerable than men to heart disease and diabetes.", diz o texto.

A França em 8 lições de uma jornalista


Depois de cinco anos e meio em Paris, a correspondente americana Elaine Sciolino está deixando o cargo de chefe da sucursal parisiense do New York Times. O momento parece bom para o texto de despedida dela: "A Guide to the French. Handle With Care." São oito lições aprendidas sobre a França. A que eu mais gosto é: "The Customer Is Always Wrong" (ou "o cliente está sempre errado"). Leia aqui.

"Face massager"


Um produto do mundo contemporâneo. É meio bizarro, mas deve ser gostoso. Via Popgadget.

Pé na estrada

Para quem gosta de motos e de férias "estradeiras", o Guardian publicou, na seção "Road Trips" do suplemento de turismo, as "Europe's top 10 motorbiking roads". Vale olhar.

Uma música

Um clipe para abrir a terça-feira: "Montreal -40°C", com Malajube.
Circular: "Mas aquilo que o espírito do homem não vence, há de vencê-lo o tempo, a quem cabe a razão final." (Machado de Assis, "Miss Dólar", em "Contos Fluminenses").

segunda-feira, 24 de março de 2008

Moda de rua na Índia


Scott Schuman, editor do blog The Sartorialist, está postando uma série de looks das ruas de Nova Délhi, Índia. Gostei.

Dançando no trabalho

Cansado (a) da cadeira do escritório, tão sem graça? Conheça a "cadeira havaiana". Veja o comercial de TV. Não pode ser sério.

Um "Orkut" que pode salvar

A revista de domingo do New York Times fez uma reportagem sobre o site Patientslikeme.com, uma espécie de Orkut/MySpace cujas comunidades são ricas em informações sobre doenças dos mais variados tipos. A questão que o texto coloca: "Is it the next step forward in medical science — or just a MySpace for the afflicted?". Leia aqui.

Uma mesa difícil

A revista Portfolio fez uma matéria sobre o restaurante mais concorrido dos Estados Unidos, o Talula's Table, na Pennsylvania. Reservas só para 2009. Não entendo de gastronomia, mas o depoimento do ator John Turturro parece confiável: "'I was a little dubious at first, but the dinner surpassed my highest expectations,' Turturro said after a banquet of egg custard with Jonah crab, exotic mushroom risotto, snails in rigatoni farci, roast pompano, osso buco and house-smoked bacon, lamb and wildflower honey, and an array of winter blue cheeses. 'Each dish was a separate love affair,' Turturro said. 'It was the kind of a meal you'd request before your execution.'"

Os refugiados do Tibet

Um sugestão para quem está acompanhando a questão entre a China e o Tibet, ou tem interesse em conhecer mais sobre o tema: o documentário "Tibetan Refugee", de Richard Martini. O filme mostra algumas histórias de refugiados tibetanos em Dharamsala, Índia. (A primeira parte está no link acima; as outras aqui: parte 2, parte 3, parte 4, parte 5). Sobre o mesmo assunto, recomendo esta resenha que está na New Yorker desta semana: "Holy Man -- What does the Dalai Lama actually stand for?".

O futuro dos jornais impressos

Para quem acompanha o mundo do jornalismo, uma sugestão de leitura: o texto "Out of print -- The death and life of the American newspaper", publicado na edição da New Yorker que chegou às bancas hoje. Tenta responder à seguinte questão: o que a web significa para os jornais? Dois trechos:

(...)

Few believe that newspapers in their current printed form will survive. Newspaper companies are losing advertisers, readers, market value, and, in some cases, their sense of mission at a pace that would have been barely imaginable just four years ago. Bill Keller, the executive editor of the Times, said recently in a speech in London, “At places where editors and publishers gather, the mood these days is funereal. Editors ask one another, ‘How are you?,’ in that sober tone one employs with friends who have just emerged from rehab or a messy divorce.” Keller’s speech appeared on the Web site of its sponsor, the Guardian, under the headline “NOT DEAD YET.”
Perhaps not, but trends in circulation and advertising––the rise of the Internet, which has made the daily newspaper look slow and unresponsive; the advent of Craigslist, which is wiping out classified advertising––have created a palpable sense of doom. Independent, publicly traded American newspapers have lost forty-two per cent of their market value in the past three years, according to the media entrepreneur Alan Mutter.

(...)

Among the most significant aspects of the transition from “dead tree” newspapers to a world of digital information lies in the nature of “news” itself. The American newspaper (and the nightly newscast) is designed to appeal to a broad audience, with conflicting values and opinions, by virtue of its commitment to the goal of objectivity. Many newspapers, in their eagerness to demonstrate a sense of balance and impartiality, do not allow reporters to voice their opinions publicly, march in demonstrations, volunteer in political campaigns, wear political buttons, or attach bumper stickers to their cars.
In private conversation, reporters and editors concede that objectivity is an ideal, an unreachable horizon, but journalists belong to a remarkably thin-skinned fraternity, and few of them will publicly admit to betraying in print even a trace of bias. They discount the notion that their beliefs could interfere with their ability to report a story with perfect balance. As the venerable “dean” of the Washington press corps, David Broder, of the Post, puts it, “There just isn’t enough ideology in the average reporter to fill a thimble.”

O mapa da cerveja

Para quem gosta de cerveja, bares e pubs, recomendo o "The Beer Mapping Project". Leia um trecho do "About Us": "If you like beer and you like maps, then you may have found the right place. Beermapping.com is a project by someone who likes knowing exactly where he is and how far he needs to go for good beer. At this point, there is only one individual working on the code that is making the Beer Mapping Project function. But that one person is supported by many friendly craft beer lovers who offer suggestions for new maps and they help by submitting new locations, adding new reviews, uploading pictures for locations or contributing to the forums."

Museu da notícia recebe mais US$ 25 mi

A Fundação Knight decidiu doar US$ 25 milhões para o Newseum, o museu da notícia, que abre para o público no dia 11 de Abril. O Newseum fica em Washington. Aqui, um post anterior sobre o assunto.

Um música

Uma música para começar a segunda-feira (bem cedo...): "Ahora si", de Israel Cachao Lopez. Cachao morreu sábado, nos Estados Unidos.
Circular: "Quando a classe média inventou a poltrona, / terminou a aventura humana." (Millôr Fernandes)

sexta-feira, 21 de março de 2008

10 sugestões

Os dez melhores filmes de 1969, segundo o crítico José Lino Grünewald (lista publicada no Correio da Manhã do dia 5 de janeiro de 1970):

1. Teorema, de Pier Paolo Pasolini
2. A hora do lobo (Vargtimmen), de Ingmar Bergman
3. O desprezo (Le mépris), de Jean Luc Godard
4. Eu te amo, eu te amo (Je t'aime, je t'aime), de Alain Resnais
5. "Toby Dammit" -- episódio de Federico Fellini em Histórias extraordinárias (Histoires extraordinaires)
6. Meu nome é Coogan (Coogan's bluff), de Don Siegel
7. O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla
8. Beijos proibidos (Baisers volés), de François Truffaut
9. Enigma de uma vida (The swimmer), de Frank Perry
10. Obrigada, tia (Grazie, zia), de Salvatore Samperi

"Como não ser visto"

Um vídeo para a sexta-feira de folga: "How not to be seen", do Monty Python. Bom feriado.
Circular: "O trabalho de vez em quando tira férias. As despesas nunca." (Millôr Fernandes)

quinta-feira, 20 de março de 2008

Uma palestra de Negroponte em 1984

Para quem gosta de tecnologia, esta é uma das melhores coisas que eu já achei na web: uma palestra, em 1984, de Nicholas Negroponte (foto), autor do livro "Vida Digital" (aqui, um resumo) e um dos fundadores do MIT. É sempre fascinante observar algumas previsões para o futuro do ponto de vista de quem já vive nele (e Negroponte tinha o que dizer em 1984, pois já era um dos pesquisadores que trabalhavam à frente de seu tempo). Exemplo: ele apresenta ao público a tecnologia de "toque", hoje utilizada no iPhone da Apple (e faz isso de forma divertida, usando o mouse como contraponto, lá pelo minuto 3:50). Assista.

Os problemas de uma cidade

À luz do caos em que vivemos nas grandes cidades, esta palestra (em inglês) de Jaime Lerner, arquiteto e ex-prefeito de Curitiba, é um bom ponto de partida para reflexões sobre os problemas urbanos. "Toda cidade do mundo pode ser melhorada em menos de três anos. Não é uma questão de tamanho", afirma.

"Mi casa, su casa"

Um site recém lançado para que gosta de lojas de decoração, de móveis e coisa e tal: Mydeco.com. Vale dar uma olhada.

"Fidelidade é uma fantasia"


Virou o assunto dos americanos: David P. Barash, o biólogo e professor de psicologia que escreveu o artigo postado aqui ontem, virou personagem de uma matéria do New York Times sobre monogamia: "In Most Species, Faithfulness Is a Fantasy". Ainda sobre esse tema, vale ler o artigo "O moralizador", de Contardo Calligaris, publicado na Folha de S.Paulo de hoje.

A sensação underground da web

A Business Week fez uma matéria sobre o YouTorrent. Quem baixa filmes conhece. Leia aqui.

Logos "vintage"

Os designers vão gostar desta dica, acho: nesta página do Flickr, uma coleção de logos dos anos 70 escaneadas do livro "World of Logotypes". São 120 páginas.

Domingo no parque na Holanda

Neste site de notícias sobre a Holanda, em inglês, um texto chamou a minha atenção. Segue um trecho: "The police's National Diversity Expertise Centre (LECD) wants sex allowed in all public parks in the Netherlands. The police institute has advised the cities to follow the example of Amsterdam, De Telegraaf newspaper reported Friday. In Amsterdam's Vondelpark, owners of dogs let off the leash can be fined, but sex will shortly be permitted. "Why should we try to maintain something that is actually impossible to maintain, which also causes little bother for others and for a certain group actually signifies much pleasure?" says Paul van Grieken, the responsible Alderman in the Oud-Zuid district of Amsterdam. Van Grieken confirmed that the plan to tolerate public sex in Vondelpark is part of a draft version of new rules of conduct for the city's best-known park." Leia a matéria completa.

Como funciona o computador (1971)

Uma curiosidade para quem gosta do tema: o livro da coleção "Como funciona" sobre "O Computador", uma edição de 1971 (em inglês). Dá pra ver todas as páginas neste link. Via The Pointless Museum.

Uma música

Uma música para começar a quinta-feira, véspera de feriado: "Jeremy", do Pearl Jam.
Circular: "Nenhum de nós vive séculos. O negócio é aproveitar as horas." (Millôr Fernandes)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Dirija sem trânsito (só no Google Maps)

Gostei da brincadeira criada pelo webdesigner Samuel Birch, o Google Drive. É simples e lúdico: você dirige um mini-carro pelas ruas do Google Maps. A página carrega com o mapa de Londres, mas se você digitar "São Paulo", por exemplo, dá certo (por alguma razão o meu mapa carrega na região do viaduto sobre o Rio Tamanduateí, lá perto da Rua do Gasômetro. Não sei se é sempre assim, mas pelo menos eu conheço a região.) Use as setas do teclado.

Os mamíferos e as "extra-pair copulations"

Muito boa a idéia do editor de opinião (suponho que tenha sido dele) do Los Angeles Times. No calor das "indiscrições sexuais" que envolveram o ex-governador de Nova York, ele encomendou um texto sobre monogamia entre mamíferos a um biólogo e professor de psicologia da Universidade de Washington. O título é para provocar: "Want a man, or a worm?" (algo como "você quer um homem ou um verme?"). O subtítulo: "Among mammals, expecting monogamy tends to run against the grain of nature." O verme, no caso, é o parasita Diplozöon paradoxum (esse da foto), que habita o intestino de peixes -- e que é comprovadamente monogâmico. Um trecho do artigo: "One of the most startling discoveries of the last 15 years has been the extent of sexual infidelity (scientists call it 'extra-pair copulations' or EPCs) among animals long thought to be monogamous. It's clear that social monogamy -- physical association and child rearing between a male and a female -- and sexual monogamy are very different things. The former is common; the latter is rare". Leia o texto completo.
PS: Depois de escrever a nota acima, leio no jornal que o recém empossado governador de Nova York se assumiu infiel em entrevista coletiva. Ao lado dele, e aparentemente numa boa, a mulher dele disse que também o traiu. Tá explicado, então. Para se aprofundar no assunto, indico esta minissérie do Bergman, disponível em DVD. Didática.

Boas legendas para fotos da "Vogue"





Os editores deste site tiveram uma idéia: legendar fotos dos editoriais de moda da revista Vogue no estilo do I Can Has Cheezburger (ou seja, tirando um sarro). Ficou divertido (dois exemplos acima). Esta edição ficou particularmente boa. Esta, também.

A biblioteca de Hemingway

Posso estar enganado, mas acho que os caras deste site catalogaram os livros da biblioteca de Ernest Hemingway (foto). Veja aqui a lista dos 6218 livros da coleção dele.

"Sports Illustrated" lançará arquivo digital

Notícia da área de revistas que eu peguei na Folio: "After more than two and a half years of development, Sports Illustrated is set to launch the SI Vault, an ambitious digital archive project it hopes will change the game for sports history nuts—and for magazines putting their archives online. An announcement is expected later today. The 'Vault' collects more than 150,000 stories, 2,600 covers and a half-million photos spanning the magazine’s 54-year archive. Users can then search a database that contextually links video, statistics, user-generated Wiki-style content and memorabilia from across the Web. The magazine also partnered with Truveo to offer relevant videos as part of their search."

A CIA e a "arte" de interrogar

Achei peculiar ler, no site de uma publicação da CIA, a resenha de um livro chamado "Educing Information: Interrogation: Science and Art", uma publicação do Departamento de Defesa americano. Segundo o autor do texto, é uma coletânea de dez artigos sobre métodos de interrogatório -- e a eficácia deles. Um trecho da resenha: "Can interrogation methods be developed that draw out information from adversaries without the use of force and other harsh measures? The most thoughtful of the articles in this volume grapple with this central question, but none of the authors offers a definitive answer. Evidently even the experts in this field remain unsure about how, or if, this objective can be achieved." Leia aqui. Ah, o autor acha que entendeu o porquê da palavra "arte" aparecer no título do livro. Eu, confesso, continuo boiando.

Converse produz tênis "Kurt Cobain"



Coloquei aqui em fevereiro um post lembrando que os 100 anos da Converse, empresa que lançou o All-Star, são comemorados em 2008. Recebi um link que informa o seguinte: como parte da comemoração, a Converse lançará uma edição limitada do tênis com a marca "Kurt Cobain". Não sabia, posto aqui. Os calçados serão decorados com trechos/rabiscos dos diários do vocalista do Nirvana. Via The Daily Swarm. (Dica da Maria Escosteguy)

Uma música

Uma música para abrir a quarta-feira: o saxofonista Pharoah Sanders solando em "Lazy Bird" (depois de um ótimo solo de baixo, outro -- longo -- de bateria...). São mais de 9 minutos de jazz. Eu gosto. Se tiver pressa, Sanders entra no minuto 5:04.
Circular: "(...) todos os cemitérios se parecem." (Machado de Assis, "O velho Senado", em "Páginas Recolhidas)

terça-feira, 18 de março de 2008

"As últimas peças disponíveis na arara"

E por falar em casamento, uma sugestão de leitura: o texto "Bazar & casar: pegar ou largar", de Antonio Prata, publicado na Vogue. Está disponível no blog do autor.

Um guia para encarar o divórcio

Inspirados pelo tumultuado e midiático divórcio de Paul McCartney e Heather Mills, os editores do Independent prestam um serviço aos seus leitores e publicam hoje esta matéria aqui: "For better or worse: The good divorce guide". Um trecho: "The big problem with divorce is that it's not something that happens to us very often. We are not used to it. We've rarely had any experience of it. As mere juveniles at the game, we fall into every pitfall going."

A situação no Iraque

Dois relatórios sobre a guerra do Iraque foram divulgados ontem: "Carnage and Despair: Iraq five years on", da Anistia Internacional; e "Iraq: no let-up in the humanitarian crisis", do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Um poema "realmente indecente"

Só por curiosidade: o New York Times publicou uma resenha da recém lançada coletânea "The Best American Erotic Poems", com poemas de Robert Frost, Walt Whitman, Wallace Stevens, etc. O autor do texto menciona também um poema de W. H. Auden, "The Platonic Blow", afirma que é "realmente indecente" e "sujo" mas não publica nenhum trecho ("I can’t even talk about it here", escreve). A revista New York foi atrás da história e publicou o poema inteiro, neste link.

Laptops mais em conta

Uma avaliação feita pelo pessoal da PC World: "Os melhores laptops por menos de US$ 1000". Via Popgadget.

O ciclo da vida

Bem bacana a animação "O Ciclo da Vida", de Ilias Sounas. Entre outros prêmios, venceu o The Real Time Film Festival, na Alemanha, na categoria "Flash".