O meu momento proustiano do fim de semana veio durante a leitura de uma reportagem sobre Al Jaffee, ilustrador da revista Mad. Desde abril de 1964 ele é o responsável pela seção que fica na parte de dentro da contra-capa da publicação, aquela em que a resposta a uma pergunta aparece ao dobrarmos a página unindo dois pontos (conhecida como "Mad fold-in", no original, e "Mais uma rídicula dobradinha da Mad", no Brasil). Jaffee continua desenhando, aos 87 anos. A matéria é muito boa, principalmente para quem foi leitor da revista na adolescência. Mas o melhor de tudo é esta galeria multimídia criada pelo New York Times, com 23 "fold-ins" desenhados por ele ao longo da história da revista. O mais incrível é que a ferramenta permite que você dobre usando o mouse. Vale dar uma olhada. Na semana passada, noticiou-se a volta da versão brasileira da revista, que estava fora das bancas desde 2006.
segunda-feira, 31 de março de 2008
Al Jaffee e a "ridícula dobradinha da Mad"
O meu momento proustiano do fim de semana veio durante a leitura de uma reportagem sobre Al Jaffee, ilustrador da revista Mad. Desde abril de 1964 ele é o responsável pela seção que fica na parte de dentro da contra-capa da publicação, aquela em que a resposta a uma pergunta aparece ao dobrarmos a página unindo dois pontos (conhecida como "Mad fold-in", no original, e "Mais uma rídicula dobradinha da Mad", no Brasil). Jaffee continua desenhando, aos 87 anos. A matéria é muito boa, principalmente para quem foi leitor da revista na adolescência. Mas o melhor de tudo é esta galeria multimídia criada pelo New York Times, com 23 "fold-ins" desenhados por ele ao longo da história da revista. O mais incrível é que a ferramenta permite que você dobre usando o mouse. Vale dar uma olhada. Na semana passada, noticiou-se a volta da versão brasileira da revista, que estava fora das bancas desde 2006.
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2 comentários:
Oi, Ricardo!
Acabei de dobrar as páginas! Genial quem forjou essa ferramenta para mostrar pelo computador o quanto Al Jaffee criou (?!) uma forma única de fazer humor. Esse exercício de dobra sempre me intrigava, quando lia a revista na década de 1980. Ficava sempre imaginando como ele fazia isso e o quanto devia quebrar a cabeça para bolar a segunda imagem (interna das dobras).
e o cara se recusa a usar o computador, o que facilitaria o trabalho de "montagem" da imagem....bom, aos 87 anos ele pode recusar o que quiser, certo? Pena que vendi a minha coleção para o sebo. Um erro. abraço!
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