segunda-feira, 9 de julho de 2007
A arte de pegar mentirosos
Só ontem consegui ler a versão impressa da The New Yorker da semana passada. A reportagem mais interessante foi escrita por Margaret Talbot e é sobre a “mentira”. Descreve uma nova tecnologia que, tudo indica, deverá suceder o antigo polígrafo na tarefa de detectar mentirosos. O tema é quente e já havia aparecido em março na revista do The New York Times. Grosso modo, um aparelho “escaneia” o cérebro e consegue mostrar quando alguém não está falando a verdade (segundo os pesquisadores envolvidos, mentir exige um esforço maior do nosso cérebro e isso pode ser detectado pela tal máquina). Um dos personagens principais da matéria é o empresário Joel Huizenga, fundador da No Lie MRI. Outro é Steven Laken, CEO da Cephos. Parece coisa de ficção científica, mas não é. Em tempos de terrorismo, Al Qaeda e Jack Bauer, os americanos estão mesmo procurando a ferramenta perfeita para um interrogatório. Huizenga diz que a empresa dele já começou a oferecer o serviço comercialmente - mas ainda em fase de testes - e que cobrou de uma dúzia de clientes aproximadamente dez mil dólares pelo “exame” (pessoas envolvidas em casos criminais que queriam anexar o resultado como prova). Valeria falar com os dois empresários e repercutir o caso com advogados e psicólogos daqui. Ou mesmo traduzir a reportagem e publicá-la na íntegra. Fica a dica.
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3 comentários:
Correção: a matéria está, sim, disponível no site. Eis o link:
http://www.newyorker.com/reporting/2007/07/02/070702fa_fact_talbot
valeu!
Esse equipamento vai ter futuro aqui no Brasil.
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