sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Circular: "Para existir, a pessoa precisa ser vista, porque atualmente não existe outra prova. Já não existe uma identidade na arte, apenas na autopromoção. Não existem atos, apenas cenas. As marchas pela paz são mascaradas, a ativista Selma era um menestrel. As notícias são encenadas para as câmeras. Os críticos dançam de olhos fechados." (Gay Talese em A festa acabou)
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Um comentário:
Esse trecho me lembra Erving Goffman em seu " A representação do eu na vida cotidiana". Bem menos poético, mas também genial; vale a leitura para refletir sobre nós mesmos, os outros, todos nós juntos.
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