domingo, 18 de novembro de 2007

Circular: "Perdemos o maior prazer de todos que é o prazer de sermos nós mesmos. O amor pelo dinheiro, se tornar um rato numa cultura guiada pelo consumo destes tempos, faz de nós fraudes. Quando passamos a maior parte de nossas horas acordados num trabalho, fingindo que gostamos do trabalho, fingindo que gostamos de nosso chefe, fingindo que estamos interessados no nosso trabalho, então o fingimento se torna um estilo de vida. Nós nos tornamos o que T.S. Eliot chamava de "homens ocos". Quase tudo o que consumimos, quase tudo o que compramos é placebo. Esses produtos de uma cultura consumista vazia é que são as verdadeiras drogas perigosas. Nossa "guerra contra as drogas" deveria ser contra essas coisas." (Nick Tosches, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo sobre A Última Casa de Ópio)

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